sexta-feira, 15 de maio de 2015

Vacinação contra Gripe


Hoje falo de um assunto que parece ser muito simples e corriqueiro,  mas que pode gerar ansiedade, dúvida e medo.
A gripe ou influenza é doença viral que aflige a espécie humana desde a Antiguidade. Embora considerada banal, a enfermidade está associada a complicações bacterianas que podem ser mortais em alguns casos.
Para combater a gripe, hoje dispomos de vacinas e algumas drogas antivirais usadas para prevenção e tratamento.

A vacina:

A vacina contra influenza é segura e uma das medidas mais eficazes de prevenção a complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, é fundamental realizar a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto.

Campanha de Vacinação:

Teve início no dia 04 deste mês a 17a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
A vacina da gripe disponível atualmente é preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que estejam provocando surtos pelo mundo e possam representar perigo de disseminação no inverno seguinte.

É importante lembrar que as vacinas são fabricadas para serem administradas imediatamente antes das “estações de gripe”, e que esse período é discordante em relação a nós: nos países do hemisfério norte (onde as vacinas são fabricadas) elas correspondem aos meses de dezembro a março, e no Brasil de junho a agosto. Assim, quando usamos vacinas importadas, devemos lembrar que elas foram preparadas com os vírus que representavam ameaça alguns meses antes (dezembro a março) e que, em junho, outros vírus podem estar circulando para os quais a vacina não oferece proteção.
Este ano, a vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protegerá a população contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B). A imunização é por injeção.

Você sabia que a vacina contra a influenza é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades, portanto, não podem causar a gripe. A contraindicação é apenas para aquelas pessoas alérgicas a proteína do ovo, que é usada em sua fabricação segundo o Ministério da Saúde.
Quem deve receber a vacina?

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Gestantes;
  • Mulheres até 45 dias após parto;
  • Profissionais de saúde;
  • Crianças de seis meses a menores de cinco anos;
  • Doentes crônicos e transplantados;
  • Indígenas;
  • População privada de liberdade;
  • Funcionários do sistema prisional.

Medidas de Prevencão:

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.
Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

Reações Adversas:

Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e enrijecimento. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam passar em 48 horas.  A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.

Diferença entre gripe e resfriado:


Dra Flávia Renata Topciu – CRM 121.925
Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria de Gerontologia


sexta-feira, 1 de maio de 2015

Diabetes


O Diabetes Melito é uma doença que aparece em algumas crianças (além de adultos) e que costuma trazer grandes dúvidas e angústias aos pais e às crianças. Quanto mais cedo o diabetes for detectado, maiores as chances da eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras.

Esta doença deve-se à alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou à uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose), que é um carboidrato, em energia para o funcionamento do corpo humano. Há alimentos ricos em carboidratos, como doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bolacha; e a quantidade de insulina liberada pelo pâncreas depende da quantidade deste açúcar ingerido.

E por que esta doença surge? Há uma tendência hereditária, além dos fatores colaboradores, como obesidade, raça, infecções, hipertireoidismo e outros. Portanto, desde o nascimento há medidas como o aleitamento materno e a alimentação saudável que evitam a obesidade infantil e ajudam na sua prevenção ou ao menos seu controle.

Existem dois tipos de diabetes melitus:

  • tipo I: mais comum em crianças e adolescentes; está relacionado à necessidade de insulina como tratamento.
  • tipo II: mais frequente em adultos, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.

Os sintomas do diabetes infantil são: sede e fome exageradas, emagrecimento e aumento do número de vezes em que se urina. Com a piora do quadro há também grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas e vômitos. À longo prazo, a doença pode causar perda de visão, derrame, infarto, hipertensão e doenças renais.

O diagnóstico é feito através da dosagem de glicose no sangue (glicemia), que estará elevada.

Para o tratamento, como medidas gerais, a criança precisa de uma dieta rica em fibras, pobre em açúcar e fracionada durante todo o dia. Exercício físico e acompanhamento psicológico são de grande ajuda. Quanto à medicação, o médico especialista determinará a necessidade do uso de insulina (mais frequente) ou medicação oral.

O mais importante é manter um tratamento e acompanhamento contínuos para evitar as complicações.

Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.671

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Envelhecimento


O mundo está envelhecendo e nunca na história do ser humano houve a expectativa de se viver mais de 60 anos como agora. A proporção atual de idosos na nossa população e as particularidades da saúde deste segmento etário, bem como do processo do envelhecer, fizeram com que surgisse a partir da metade do século passado a Geriatria, a especialidade médica que lida com os idosos e com o envelhecer.

Ao contrário da crença comum, idoso não é tudo igual. Em primeiro lugar precisamos entender que há duas formas de envelhecimento: o envelhecimento normal (senescência) e o envelhecimento errado (senilidade).

O envelhecimento normal acontece com todos, e deste não conseguimos fugir. Ele não nos impede de fazer esporte, de cuidar do intelecto e de ser ativo; ou seja, não impõe grandes limitações à vida.

Já o envelhecimento ruim ou patológico, esse sim pode trazer terríveis limitações. E isso identificamos facilmente ao vermos um idoso acamado, que perdeu a capacidade de cuidar de si próprio. Neste caso, podemos ter certeza que seu envelhecimento não foi bem sucedido, ou seja, ele não envelheceu bem.

Então quando é que devemos nos preocupar com o envelhecimento? As pesquisas mostram que alguns dos processos biológicos do envelhecimento humano já se iniciam desde o nascimento; alguns cientistas acreditam que eles se iniciam até mesmo antes de nascer. E todos são unânimes em dizer que uma vida saudável desde a época da nossa gestação influencia em algum grau o tipo de idoso que vamos ser.

Sabemos que normalmente, por volta dos 30 anos de idade, atingimos o alge da capacidade física, tanto no aspecto mental, como nos processos biológicos de que dependemos, como a capacidade respiratória ou da filtração dos rins. A partir de então temos uma lenta queda, que faz parte do processo normal do envelhecimento; ao mesmo tempo, estaremos muito sensíveis às ações do envelhecimento ruim, que se soma ao envelhecimento normal e pode fazer com que esta queda seja muito mais rápida.
Portanto, o envelhecimento é um processo contínuo e não uma mudança súbita a partir de certa idade. Trata-se de um processo contínuo, em que a prevenção e os hábitos saudáveis ao longo da vida contribuem com o envelhecimento saudável. É um processo ativo que nos torna idoso.

Envelhece com saúde quem se previne das doenças que podem aparecer ao longo da vida, como a hipertensão ou o diabetes, de preferência através do controle dos fatores de risco, como o fumo, o sedentarismo e o colesterol alto. Vale dizer que atividade física e uma alimentação saudável são algumas das bases para o bom envelhecimento. Exames médicos periódicos e o aconselhamento médico também podem garantir que estamos no caminho certo, mas é fundamental entender que antes de tudo, o envelhecimento saudável é uma escolha e um compromisso pessoal. Um compromisso antes de tudo com a manutenção da saúde, prevenção das doenças evitáveis ou das complicações das doenças inevitáveis. Enfim, o envelhecimento saudável se resume em prevenção.

Dra Flávia Renata Topciu – CRM 121.925
Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria de Gerontologia

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Esporte na infância e adolescência


A prática de atividade física é um dos fatores indispensáveis para uma vida saudável, e deve ser valorizada já na infância.

Nas últimas décadas houve um grande aumento do tempo gasto com atividades sedentárias pelas crianças, como televisão, videogame e computador, tanto pelo aumento da tecnologia quanto pela diminuição das brincadeiras na rua. Isto resulta também no aumento do número de crianças obesas.

Vários benefícios da atividade física podem ser citados:

  • diminuição de hipertensão arterial;
  • diminuição da gordura corpórea, diminuindo o risco de infarto;
  • diminuição do risco de diabetes;
  • melhora do condicionamento físico e da auto-estima;
  • socialização.

Há uma grande variação individual no crescimento físico e psicológico entre crianças da mesma idade. Portanto, a idade não é um critério tão bom para definir o início da prática de esportes. Mas como regra geral, as atividades físicas recreativas são indicadas após 6 a 8 anos, e as competições após 13 anos.

Entre 6 a 8 anos, a criança já tem certa habilidade, e os esportes mais recomendados são:  natação, futebol,capoeira, ginástica, danças, corrida, salto e surf. Com 10 anos há maior condição de velocidade, sendo indicado o ciclismo e o atletismo.

Somente após o estirão do crescimento  é que as atividades que exigem força são liberadas, como musculação e remo. E só após os 13 anos, indica-se atividade em que haja competição.

Os pais e professores devem sempre levar em consideração o interesse e os limites da criança. Devem evitar críticas e transmitir tranqüilidade, sem cobrar resultados, principalmente em treinamentos competitivos.

Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.671

domingo, 1 de março de 2015

Queimaduras

Toda criança é muito curiosa, e por conta disso, pode acabar se colocando em risco e se queimando.

Queimaduras são lesões que podem ser causadas não só pelo fogo, mas também por exposição a líquidos ou superfícies quentes, frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção.

Elas podem ser classificadas em primeiro, segundo ou terceiro grau, de acordo com a profundidade da lesão. Quanto mais profunda, mais grave.

Outra classificação é quanto à superfície corporal queimada; ou seja, o tamanho da queimadura. E normamente, quanto maior o tamanho da queimadura, mais grave ela é.

E por fim, há a classificação quanto à complexidade da queimadura. Existem locais atingidos que são considerados mais graves ou que têm maior complicação, como a face, o pescoço, a mão, o pé, a axila e a região genital.

Há alguns cuidados imediatos que podem ser realizados em casa, caso a criança sofra algum tipo de queimadura:
• lavar com água corrente até a dor passar;
• retirar as roupas queimadas e as que estão nas áreas da queimadura;
• hidratar a criança oferecendo líquidos para beber;
• não aplicar produtos caseiros;
• não tentar retirar substâncias grudadas, como plásticos, piche, etc.

Após os cuidados imediatos, a criança deverá ser levada prontamente ao hospital mais próximo para ser examinada, medicada para a dor, receber curativo e se for preciso, até internada ou encaminhada a um centro especializado de queimados.

A grande maioria das lesões por queimaduras pode ser tratada ambulatorialmente, não sendo necessária a internação da criança.

Mas o principal é evitar acidentes, mantendo a criança longe do fogão e de produtos químicos.

Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.671

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Distúrbio do sono na infância

Muitos pais se queixam que seus filhos não dormem à noite, ou acordam muitas vezes.
A insônia na infância pode ocorrer por alguma alteração física, mas nestes casos é transitória.
No caso de bebês, as causas mais comuns para isto são a cólica, o refluxo, as infecções de ouvido e as gripes e resfriados.
Mas o mais comum, principalmente nas crianças um pouco maiores, é a insônia de causa comportamental, ou seja, insônia por  associação para iniciar o sono e/ou insônia por dificuldades de imposição de limites.
É importante que os pais relatem ao Pediatra, questões como: horário de dormir e acordar da criança e da família, rotinas para dormir (TV, música, historinhas), presença de roncos, sonecas durante o dia e grandes mudanças na vida da criança (troca de escola, nascimento de irmão).
No caso de crianças entre 6 meses e 3 anos, é comum a associação do sono com alguma condição, como bichos de pelúcia, paninhos, mamadeira, mexer no cabelo da mãe. Quando esta condição está presente, a criança dorme rapidamente, mas quando não, ela desperta diversas vezes. Algumas vezes é preciso então intervir nesta rotina para conseguir a melhora do sono.
A falta de limites também é responsável por distúrbios do sono. Estas crianças normalmente não tem horário para dormir, assistem TV pelo tempo que desejam, permanecem no quarto dos pais, recusam-se ou demoram para ir para a cama, usando de artifícios, como a sede, a fome,a vontade de ir ao banheiro.
As consequências da insônia em crianças são alteração de comportamento e humor, além da dificuldade de aprendizado pela privação do sono.
A chamada psicologia comportamental é fundamental para contornar o problema da insônia e dos despertares noturnos.
O primeiro passo para melhorar o sono é corrigir os hábitos inadequados, como horários irregulares de dormir, uso de TV e brincadeiras antes de dormir.
A utilização de um ritual 30 minutos antes de ir para a cama e uma rotina fixa, auxiliam bastante: banho morno, massagem, cantigas e histórias calmas.
O uso de medicação é sempre a última opção e usado somente em casos específicos.
Por fim, um gostoso beijo de boa noite, é o encerramento perfeito para o dia dos pequenos.

Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM:104.671

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Enurese noturna - o "xixi na cama"


O ato de uma criança sadia e fora da idade normal urinar de forma involuntária durante o sono, pelo menos duas vezes por semana, é chamado de enurese noturna.

A enurese noturna é mais frequente em meninos do que em meninas.

Considera-se que a partir dos cinco anos de idade, a maioria das crianças saudáveis já adquiriu o controle da micção. No mundo todo, cerca de 15% das crianças de cinco anos de idade apresentam perdas noturnas de urina.

Na maioria dos casos, a criança nunca teve um longo período sem urinar na cama, não apresenta nenhuma alteração urinária durante o dia e tem história de que o pai e/ou a mãe faziam xixi na cama quando eram crianças.

A enurese noturna é considerada um sintoma, e não uma doença, que está associada a três fatores:

  • diminuição da capacidade da bexiga durante à noite, devido a um atraso na maturidade neurológica;
  • incapacidade da criança em acordar para esvaziar a bexiga. Isto pode ocorrer por fatores hereditários, psicológicos (como separação/ brigas dos pais, nascimento de um irmão), ou doenças (infecções urinárias, doenças neurológicas e até obstipação intestinal).

O diagnóstico da enurese noturna é feito basicamente pela história que a família conta ao pediatra. Depois, este deverá pedir um exame de urina para descartar possíveis doenças. Uma Ultra-sonografia do trato urinário também é recomendável.

Para decidir em relação ao tratamento, deve-se considerar que:

  • nem todos os pais consideram necessário o tratamento, apenas querem excluir a possibilidade de uma doença. E nem todas as crianças estão preocupadas com o problema, ou estão amadurecidas o suficiente para iniciar o tratamento;
  • todos devem saber que a criança não é responsável pelas perdas urinárias, e portanto, não deve ser punida;
  • recomenda-se a colaboração dos pais e do paciente para iniciar o tratamento;
  • os pais e o paciente devem ser informados que a resolução ocorre espontaneamente como tempo, mas que o tratamento provavelmente acelerará a cura; também que podem ocorrer algumas “escapadas”;
  • não existe idade ideal para iniciar o tratamento; a maioria dos estudos, recomenda o início após os 7 anos de idade, quando o problema começa a interferir nas atividades sociais da criança.

As opções de tratamento são:

  • Terapia comportamental: normalmente é a primeira escolha. As técnicas empregadas são: premiação das noites “secas”, associadas à diminuição de ingesta de líquidos após o jantar, orientação para que a criança faça xixi a cada 3 horas pela manhã e antes de deitar. O hábito de acordar a criança durante a noite para ir ao banheiro é mais uma conduta prática para os pais, à curto prazo, do que uma forma de resolver em definitivo a enurese.
  • Alarme noturno: é fixado ao pijama, sendo ativado quando a criança começa a urinar. Isto serve para que a criança aprenda a acordar logo que sentir vontade e possa ter tempo de ir ao banheiro.
  • Terapia medicamentosa: há remédios que podem ser usados caso não haja sucesso com as outras técnicas.

E com tudo, o mais importante: muita paciência e carinho!

Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.671