sexta-feira, 1 de maio de 2015

Diabetes


O Diabetes Melito é uma doença que aparece em algumas crianças (além de adultos) e que costuma trazer grandes dúvidas e angústias aos pais e às crianças. Quanto mais cedo o diabetes for detectado, maiores as chances da eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras.

Esta doença deve-se à alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou à uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose), que é um carboidrato, em energia para o funcionamento do corpo humano. Há alimentos ricos em carboidratos, como doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bolacha; e a quantidade de insulina liberada pelo pâncreas depende da quantidade deste açúcar ingerido.

E por que esta doença surge? Há uma tendência hereditária, além dos fatores colaboradores, como obesidade, raça, infecções, hipertireoidismo e outros. Portanto, desde o nascimento há medidas como o aleitamento materno e a alimentação saudável que evitam a obesidade infantil e ajudam na sua prevenção ou ao menos seu controle.

Existem dois tipos de diabetes melitus:

  • tipo I: mais comum em crianças e adolescentes; está relacionado à necessidade de insulina como tratamento.
  • tipo II: mais frequente em adultos, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.

Os sintomas do diabetes infantil são: sede e fome exageradas, emagrecimento e aumento do número de vezes em que se urina. Com a piora do quadro há também grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas e vômitos. À longo prazo, a doença pode causar perda de visão, derrame, infarto, hipertensão e doenças renais.

O diagnóstico é feito através da dosagem de glicose no sangue (glicemia), que estará elevada.

Para o tratamento, como medidas gerais, a criança precisa de uma dieta rica em fibras, pobre em açúcar e fracionada durante todo o dia. Exercício físico e acompanhamento psicológico são de grande ajuda. Quanto à medicação, o médico especialista determinará a necessidade do uso de insulina (mais frequente) ou medicação oral.

O mais importante é manter um tratamento e acompanhamento contínuos para evitar as complicações.

Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.671

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