sexta-feira, 26 de julho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Refluxo Gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre quando o alimento/leite retorna ao esôfago após atingir o estômago, juntamente com o conteúdo gástrico.
Isto é comum nos bebês, pois há uma frouxidão dos músculos que impedem o retorno do alimento, e com o passar do tempo, isto vai normalizando. Neste caso, temos o refluxo considerado “normal” (fisiológico): o bebê ganha peso normalmente e “golfa” (regurgita) em poça quantidade e sem nenhum problema para sua saúde.
O RGE é considerado “anormal” (patológico) quando é muito freqüente, em grande quantidade e há alteração na qualidade de vida e saúde. Clinicamente há além dos vômitos/regurgitação, choro, irritabilidade, choro, recusa alimentar, infecções de repetição (de ouvido e pneumonias) e baixo ganho de peso.
O diagnóstico inicial é pela história que os pais contam. Pode ser feito também através de exames quando houver dúvida.
O tratamento começa com algumas medidas que são fundamentais, chamadas medidas posturais: sempre que o bebê for mamar, colocá-lo o mais sentado possível e esperar o bebê “arrotar” por cerca de 15 a 20 minutos com este em posição ereta (em pé, no colo); quando o bebê estiver deitado, a cabeceira deve estar erguida em 30 graus.
Caso não haja melhora somente com as medidas posturais, há medicações que auxiliam no tratamento, e que o Pediatra poderá orientar.
Dra. Fernanda F. G. Miguel
Pediatra
CRM: 104.671
Isto é comum nos bebês, pois há uma frouxidão dos músculos que impedem o retorno do alimento, e com o passar do tempo, isto vai normalizando. Neste caso, temos o refluxo considerado “normal” (fisiológico): o bebê ganha peso normalmente e “golfa” (regurgita) em poça quantidade e sem nenhum problema para sua saúde.
O RGE é considerado “anormal” (patológico) quando é muito freqüente, em grande quantidade e há alteração na qualidade de vida e saúde. Clinicamente há além dos vômitos/regurgitação, choro, irritabilidade, choro, recusa alimentar, infecções de repetição (de ouvido e pneumonias) e baixo ganho de peso.
O diagnóstico inicial é pela história que os pais contam. Pode ser feito também através de exames quando houver dúvida.
O tratamento começa com algumas medidas que são fundamentais, chamadas medidas posturais: sempre que o bebê for mamar, colocá-lo o mais sentado possível e esperar o bebê “arrotar” por cerca de 15 a 20 minutos com este em posição ereta (em pé, no colo); quando o bebê estiver deitado, a cabeceira deve estar erguida em 30 graus.
Caso não haja melhora somente com as medidas posturais, há medicações que auxiliam no tratamento, e que o Pediatra poderá orientar.
Dra. Fernanda F. G. Miguel
Pediatra
CRM: 104.671
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Anemia na infância
A anemia é uma preocupação freqüente das mães e dos pediatras, e isto
se justifica porque quase metade das crianças com até 3 anos de idade
apresentam essa doença.
Anemia é definida
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de
hemoglobina no sangue está abaixo do normal. A hemoglobina é uma proteína muito
importante que transporta o oxigênio necessário para o funcionamento de todos
os tecidos do corpo. Esta proteína é formada principalmente pelo ferro, obtido
diariamente na alimentação.
Existem várias
causas da anemia, mas a deficiência de ferro (anemia ferropriva) é a mais comum
entre crianças e adolescentes. A falta desse nutriente pode ocorrer em algumas
situações, como em grandes perdas de sangue por traumas ou ferimentos, e pela
dieta pobre em ferro, sendo esta a causa principal.
A alimentação
inadequada, pobre em ferro, faz com que a anemia por deficiência de ferro
apareça até mesmo em crianças “gordinhas” .
Até os seis meses
de vida o aleitamento materno exclusivo supre as necessidades de ferro da
criança, não necessitando de qualquer forma de complementação e nem de
introdução de alimentos sólidos. No entanto, crianças que tomam leite de vaca
têm maior risco de ter anemia; isto porque o leite de vaca tem menor quantidade
e menor absorção de ferro do que o leite materno. Portanto, nunca substitua o
leite materno pelo leite da vaca, a não ser que haja recomendação médica, em
casos específicos.
A atenção deve ser
redobrada com os prematuros e os bebês que apresentaram baixo peso ao nascer.
Por terem seu crescimento muito rápido, a necessidade de ferro é maior e a
possibilidade de complementação desse mineral é grande.
Crianças de 6 meses
a 2 anos, época em que o crescimento e o desenvolvimento são acelerados,
necessitam de ferro em maior quantidade. Além disto, a introdução de alimentos
deficientes em ferro pode contribuir para o aparecimento da doença.
Depois dos 2 anos,
a taxa de anemia diminui, voltando a subir na adolescência em conseqüência do
novo pico de crescimento e da alimentação inadequada (fast-foods e alimentos
industrializados).
O sintoma mais
comum da anemia é a palidez nas mucosas, principalmente na parte interna das
pálpebras e lábios, e nas palmas das mãos. Outros sintomas são a fadiga, fraqueza,
falta de apetite, cansaço fácil ao se exercitar, sensação de tonteira, desmaio,
falta de ar e desatenção na escola. A anemia também prejudica o desenvolvimento
físico, motor, psicológico e de linguagem.
Se os pais
desconfiarem de que seu filho esteja com anemia, devem levá-lo ao pediatra, que
irá fazer o exame físico e perguntará sobre os hábitos alimentares, condições
de nascimento, doenças familiares, etc. Então, caso haja necessidade, pedirá um
exame de sangue para diagnosticar a doença. Se a anemia por deficiência de
ferro for comprovada, o tratamento com medicação oral à base deste mineral
deverá ser iniciado.
A melhor forma de
prevenção da anemia é o cuidado com a alimentação das crianças. Os alimentos
ricos em ferro são: a carne de vaca, frango e peixe, gema do ovo, feijão, soja,
lentilha, ervilha, espinafre, brócolis, couve e verduras com folhagem mais
escura.
A absorção de ferro
é aumentada quando ingerido com frutas cítricas (laranja, acerola, limão). Cuidado
com alguns tipos de alimentos que, ao contrário, inibem a absorção de ferro,
como o leite de vaca em excesso e o chá preto.
Embora menos
comuns, a anemia pode ter outras causas. Deficiência na produção de glóbulos
vermelhos, doenças crônicas, doenças renais, leucemia, doenças hereditárias
(ex: talassemia e a anemia falciforme), verminoses e deficiência de vitamina
B12 são outras possibilidades a serem investigadas.
Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM : 104.671
terça-feira, 30 de abril de 2013
Dengue
Nos últimos anos, o número de casos de dengue aumentou vertiginosamente no Brasil, assim como o número de óbitos pela doença.
A dengue é uma doença causada pela picada de um mosquito infectado com o vírus da doença.
O mosquito responsável pela transmissão do vírus da dengue é o Aedes aegypti. Ele mede menos de 1 centímetro, tem cor café ou preta e apresenta listras brancas no corpo e nas patas.
Não há transmissão por contato direto de um doente com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. A transmissão só ocorre mesmo pela picada do mosquito infectado pelo vírus.
Há duas formas de manifestação da doença:
Não há tratamento específico para o paciente com a dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (Dipirona). Devem ser evitadas medicações como o AAS e a Aspirina, pois podem favorecer sangramentos. É importante também que o paciente fique em repouso e receba hidratação.
Já os pacientes com dengue hemorrágica devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente se agrava.
Uma mesma pessoa pode ter novamente a doença, mas nunca pelo mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelos outros tipos do vírus da dengue.
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso eliminar os locais de reprodução do Aedes aegypti, identificando objetos que possam se transformar em criadouros. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Também pode-se utilizar telas e repelentes para evitar a picada do mosquito.
Ainda não existe vacina contra a dengue, portanto, o controle dos mosquitos é a principal arma.
Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.673
A dengue é uma doença causada pela picada de um mosquito infectado com o vírus da doença.
O mosquito responsável pela transmissão do vírus da dengue é o Aedes aegypti. Ele mede menos de 1 centímetro, tem cor café ou preta e apresenta listras brancas no corpo e nas patas.
Não há transmissão por contato direto de um doente com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. A transmissão só ocorre mesmo pela picada do mosquito infectado pelo vírus.
Há duas formas de manifestação da doença:
- clássica: os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo (principalmente em articulações), dor de cabeça e atrás dos olhos. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e cansaço.
- hemorrágica: além dos sintomas acima, há vômitos intensos, sonolência ou agitação e sangramento.
Não há tratamento específico para o paciente com a dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (Dipirona). Devem ser evitadas medicações como o AAS e a Aspirina, pois podem favorecer sangramentos. É importante também que o paciente fique em repouso e receba hidratação.
Já os pacientes com dengue hemorrágica devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente se agrava.
Uma mesma pessoa pode ter novamente a doença, mas nunca pelo mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelos outros tipos do vírus da dengue.
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso eliminar os locais de reprodução do Aedes aegypti, identificando objetos que possam se transformar em criadouros. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Também pode-se utilizar telas e repelentes para evitar a picada do mosquito.
Ainda não existe vacina contra a dengue, portanto, o controle dos mosquitos é a principal arma.
Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra
CRM: 104.673
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Diarréia e Desidratação
A diarréia é uma das queixas mais freqüentes da infância no nosso país.
Mas como saber quando a criança realmente apresenta diarréia?
A diarréia consiste em aumento do número de evacuações e/ ou amolecimento das fezes. Devemos lembrar que os bebês normalmente apresentam várias evacuações por dia, o que não significa diarréia, e sim seu reflexo intestinal normal após as mamadas. Portanto, para o diagnóstico da diarréia, deve haver uma modificação do hábito intestinal anterior da criança.
Várias doenças podem causar diarréia na infância, como:
É importante verificar se juntamente com as fezes há sangue ou muco, se há também febre, vômito ou cólica associados para que facilite a descoberta da causa.
A grande maioria dos casos tem cura rápida e sem necessidade de tratamento específico. Porém, se não houver hidratação adequada, a criança poderá perder muito líquido e chegar a desidratar.
O que pode ser feito na diarréia para evitar a desidratação é:
Para evitar a diarréia, o mais eficiente é lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos e após ir ao banheiro; fazer higiene dos alimentos; utilizar sempre água filtrada ou fervida para beber e preparar os alimentos.
Por fim, a higiene local é fundamental. A troca freqüente de fraldas previne o aparecimento de assaduras. Lembre-se sempre de fazer a limpeza entre as trocas com cuidado e secando muito bem e suavemente o local.
Dra. Fernanda F. G. Miguel
Pediatra
CRM: 104.671
Mas como saber quando a criança realmente apresenta diarréia?
A diarréia consiste em aumento do número de evacuações e/ ou amolecimento das fezes. Devemos lembrar que os bebês normalmente apresentam várias evacuações por dia, o que não significa diarréia, e sim seu reflexo intestinal normal após as mamadas. Portanto, para o diagnóstico da diarréia, deve haver uma modificação do hábito intestinal anterior da criança.
Várias doenças podem causar diarréia na infância, como:
- doenças infecciosas: são as causadas por vírus, bactérias e vermes;
- doenças não infecciosas: podem ocorrer por desnutrição, erro alimentar, uso de medicações, alergia alimentar, etc.
É importante verificar se juntamente com as fezes há sangue ou muco, se há também febre, vômito ou cólica associados para que facilite a descoberta da causa.
A grande maioria dos casos tem cura rápida e sem necessidade de tratamento específico. Porém, se não houver hidratação adequada, a criança poderá perder muito líquido e chegar a desidratar.
O que pode ser feito na diarréia para evitar a desidratação é:
- repor líquidos: água, chás, sucos naturais, água de coco e é claro, o soro. O soro pode ser obtido em farmácias e postos de saúde, ou pode ser preparado em casa - o chamado Soro Caseiro: 1 litro de água + 1 colher de chá de sal + 8 colheres de açúcar. Mas cuidado: se houver dúvidas na preparação, é melhor utilizar o soro já pronto. Os líquidos devem ser oferecidos várias vezes durante o dia e após a diarréia ou vômito.
- procurar uma alimentação leve e balanceada, como gelatinas, purê de batatas, maçã cozida, sopa de legumes com frango cozido e bolachas de sal. Evitar comidas artificiais, com corantes e irritantes gástricos, como temperos prontos, sucos artificiais e condimentos.
- ter cuidado com leite e derivados. O leite materno é liberado, porém o leite de vaca possui muita lactose, que pode agravar ou prolongar a diarréia. Durante este período o seu consumo não deve ser exagerado e pode-se utilizar o leite de soja.
- não usar medicações sem consultar o médico. Analgésicos de uso habitual podem ser dados à criança caso haja febre ou dor. Não faça uso de medicações sem orientação para “cortar” a diarréia.
Para evitar a diarréia, o mais eficiente é lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos e após ir ao banheiro; fazer higiene dos alimentos; utilizar sempre água filtrada ou fervida para beber e preparar os alimentos.
Por fim, a higiene local é fundamental. A troca freqüente de fraldas previne o aparecimento de assaduras. Lembre-se sempre de fazer a limpeza entre as trocas com cuidado e secando muito bem e suavemente o local.
Dra. Fernanda F. G. Miguel
Pediatra
CRM: 104.671
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Super promoção na Coop!
A rede de supermercados Coop está com uma super promoção de
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Procure a Coop mais próxima de sua residência e aproveite
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