Isto é comum nos bebês, pois há uma frouxidão dos músculos que impedem o retorno do alimento, e com o passar do tempo, isto vai normalizando. Neste caso, temos o refluxo considerado “normal” (fisiológico): o bebê ganha peso normalmente e “golfa” (regurgita) em poça quantidade e sem nenhum problema para sua saúde.
O RGE é considerado “anormal” (patológico) quando é muito freqüente, em grande quantidade e há alteração na qualidade de vida e saúde. Clinicamente há além dos vômitos/regurgitação, choro, irritabilidade, choro, recusa alimentar, infecções de repetição (de ouvido e pneumonias) e baixo ganho de peso.
O diagnóstico inicial é pela história que os pais contam. Pode ser feito também através de exames quando houver dúvida.
O tratamento começa com algumas medidas que são fundamentais, chamadas medidas posturais: sempre que o bebê for mamar, colocá-lo o mais sentado possível e esperar o bebê “arrotar” por cerca de 15 a 20 minutos com este em posição ereta (em pé, no colo); quando o bebê estiver deitado, a cabeceira deve estar erguida em 30 graus.
Caso não haja melhora somente com as medidas posturais, há medicações que auxiliam no tratamento, e que o Pediatra poderá orientar.
Dra. Fernanda F. G. Miguel
Pediatra
CRM: 104.671
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