O número de casos de surdez em crianças nascidas é
elevado: cerca de 2 crianças para cada 1.000 crianças normais que nascem.
Porém,
o diagnóstico precoce pode evitar transtornos de linguagem e pode permitir um
melhor desenvolvimento destas crianças.
Portanto,
a triagem auditiva deve ser realizada antes dos 3 meses de vida, de preferência
na maternidade, para que seja feito um atendimento adequado até os 6 meses de
idade.
Existem
dois testes que podem ser realizados:
-emissões otoacústicas (EOA): é mais rápido e não
precisa que a criança colabore com o exame, apesar de haver uma pequena chance
de não mostrar alteração em alguns casos.
-potencial auditivo do tronco encefálico (BERA):
necessita de equipe treinada, é mais caro e a criança normalmente precisa de
sedação que ele possa ser realizado.
Existem
algumas crianças recém-nascidas que são consideradas de alto risco para perda
auditiva: crianças com história de surdez congênita na família, infecções
congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose e sífilis durante a
gestação), meningite, convulsões, hemorragia intracraniana, prematuros e
síndromes genéticas.
Caso
haja alguma alteração no teste de triagem, a criança deverá ter um
acompanhamento médico e fonoaudiológico para a confirmação e seguimento.
Dra. Fernanda Formagio
de Godoy Miguel
Pediatra pela SBP
CRM:104.671
Nenhum comentário:
Postar um comentário