segunda-feira, 5 de junho de 2017

AUDIÇÃO



O número de casos de surdez em crianças nascidas é elevado: cerca de 2 crianças para cada 1.000 crianças normais que nascem.
            Porém, o diagnóstico precoce pode evitar transtornos de linguagem e pode permitir um melhor desenvolvimento destas crianças.
            Portanto, a triagem auditiva deve ser realizada antes dos 3 meses de vida, de preferência na maternidade, para que seja feito um atendimento adequado até os 6 meses de idade.
            Existem dois testes que podem ser realizados:
-emissões otoacústicas (EOA): é mais rápido e não precisa que a criança colabore com o exame, apesar de haver uma pequena chance de não mostrar alteração em alguns casos.
-potencial auditivo do tronco encefálico (BERA): necessita de equipe treinada, é mais caro e a criança normalmente precisa de sedação que ele possa ser realizado.
            Existem algumas crianças recém-nascidas que são consideradas de alto risco para perda auditiva: crianças com história de surdez congênita na família, infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose e sífilis durante a gestação), meningite, convulsões, hemorragia intracraniana, prematuros e síndromes genéticas.
            Caso haja alguma alteração no teste de triagem, a criança deverá ter um acompanhamento médico e fonoaudiológico para a confirmação e seguimento.

 
Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra pela SBP

CRM:104.671

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